Tulipa
(…) Arte auto criativa é a arte da mudança, crescimento movimento.
A arte auto-destrutiva e a arte auto criativa têm como objetivo a integração da arte com os avanços da ciência e da tecnologia. O objetivo imediato é a criação, com a ajuda de computadores, de obras de arte cujos movimentos são programados e incluem "auto-regulação". O espectador, através de dispositivos eletrónicos pode ter uma relação directa com a acção dessas obras.(…)
Gustav Metzger
Arte Auto-Destrutiva, Arte da Máquina, Arte Auto-Creativa, 1961, terceiro Manifesto
http://radicalart.info/destruction/metzger.html
Tal como as tulipas esta residência tem a duração de quinze dias, depois, morre.
O colectivo de mestrandos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa trabalhou a partir da ideia de evanescência, daquilo que se metamorfoseia durante um determinado período de tempo e que termina ou se suspende num último momento, o último dia da residência.
A partir do Manifesto Auto-Destructive Art de Gustav Metzger, sobretudo com o seu corolário de 1961, o colectivo procurou estabelecer relações entre as possibilidades de mutação da imagem e da experiência de trabalho no campo digital. Experimentar movimentos temporais pré-programados e auto regulados na construção de diálogos entre as diversas abordagens que apenas existem através da activação do utilizador.
Colectivo da Faculdade de Belas-Artes
da Universidade de Lisboa
Ana Catarina Correia
Ana Martins
André Borges
Caroline Torres
Catarina Cabrita
Catarina Tagaio
David Xavier
Diogo Leôncio
Francisca Sousa
Henrique Vieira Ribeiro
Joana Bernardo
Joana Frade
João Capitolino
João Viotti
José Quintanilha
Leonardo Moura Mateus
Maria Inês Pinto
Marta Cruz
Marta Ferreira
Mayara Azevedo
Miguel Bernardino
Ricardo Pestana
Samara Azevedo
Sara Antunes
Sebastião Borges
Sérgio Andrade
Tomás von der Osten