18.03.2015
17h 27m
Diz-me, qual seria a melhor forma de conhecer alguém? Objectivamente.
[Tell me, what would be the best way to objectively know someone?]
18.03.2015
17h 33m
Pelo estômago. Abrindo-lhe o estômago e surpreendendo-o a pensar.
[By the guts. Opening someones stomach in the middle of a thought.]
18.03.2015
17h 33m
Mas o estômago pensa?
[But, does a stomach think?]
18.03.2015
17h 41m
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aça
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18.03.2015
17h 41m
Sim. Também fala mas não se lhe conhece uma lingua.
18.03.2015
17h 52m
.
18.03.2015
17h 54m
Ouço-o a resmungar de vez em quando mas não percebo o que diz...
18.03.2015
17h 59m
Olhar e mergulhar
18.03.2015
18h 13m
Look and dive?
18.03.2015
18h 34m
Como podemos perceber que o estômago pensa? Melhor, como se manifesta esse pensamento?
18.03.2015
19h 14m
O que te interessa mais? Saber o que ele diz? Como o diz? Ou perceber os possíveis mecanismos que interligam essas duas coisas?
18.03.2015
19h 22m
Não tenho estômago para isto.
I don't have the stomach for this.
18.03.2015
19h 40m
Estô ma gRa. Un peu. Qu´ est-ce qu´il veut? Não sei, não sei... Perguntei mas não cresci. Prescindi e pronto. Ando magra por aqui. Nem me conheço a mim própria e foi ele. Foi tudo ele. Estô ma go.
18.03.2015
21h 25m
Pela boca morre o peixe.
18.03.2015
21h 27m
chegando ao estômago como se continua? Uma pessoa não pode ser escravo desse órgão. Da mesma maneira não se pode dar a conhecer através do estômago.
18.03.2015
21h 29m
mas o estômago enquanto parte de um todo é o soberano.
18.03.2015
21h 29m
um soberano que governa entre tempos vazios e preenchidos com matéria e por vezes, ar.
18.03.2015
21h 30m
mas se o cortar-mos com um x-acto será que sobrevive? e tu?
18.03.2015
21h 31m
Entre um papo seco e uma poia, há apenas uma relação temporal. A poia está obviamente na origem de tudo.
18.03.2015
21h 31m
Estou Mago
18.03.2015
21h 31m
"Eis o meu segredo, é muito simples: Só se vê bem com o estômago. O essencial é invisível aos olhos."

["Here is my secret. It is very simple. It is only with the stomach that one can see rightly; What is essential is invisible to the eye."]
18.03.2015
21h 31m
a sua personalidade (do estômago) é recorte-tempo das suas dissertações.
18.03.2015
21h 33m
Talvez o seu segredo seja esse o seu segredo e apenas esse.
18.03.2015
21h 33m
abstinencia.
18.03.2015
21h 34m
duplicado, estruturado pelo erro da frase e, das afirmações que escorregam até ao intestino grosso
18.03.2015
21h 35m
a abstinencia é também acção
18.03.2015
21h 38m
quanto à sua lingua - são todas as que se encontravam em Babel
18.03.2015
21h 45m
-
18.03.2015
21h 45m
Carne da minha perna?!!!
18.03.2015
23h 36m
Me disseram que há mais de um milhão de anos a comida cozida permitiu que indivíduos com sistemas digestivos menores sobrevivessem mais, pela maior facilidade em digerir os alimentos e pela melhor absorção de nutrientes. Essa condicionante permitiu um excedente energético que levou à sobrevida de indivíduos com cérebros maiores, tendo em vista que se trata de um dos orgãos que mais consome energia. Essa ideia se extende na formulações de que não foi o homem quem inventou o fogo, mas o fogo quem inventou o homem; por isso a insistência, a persistência dos mítos do fogo. Somos um sonho do fogo.
18.03.2015
22h 03m
Carne da minha perna?!!!
18.03.2015
22h 21m
Só quando o meu coração bate mais forte é que o meu estômago pensa menos. Quando o coração mal palpita, então o estômago não pára de pensar.
18.03.2015
22h 21m
Só quando o meu coração bate mais forte é que o meu estômago pensa menos. Quando o coração mal palpita, então o estômago não pára de pensar.
18.03.2015
22h 34m
a repetição pode ser um reflexo do estômago, da falta dele ou da cinta gastrica?
[repetition could be a reflex of the stomach, of the lack of it or of the gastric dog collar?]
"Mas o estômago pensa?" ["But a stomach think!"]
Mas o estômago fala! [does the stomach barks?]
18.03.2015
23h 37m
Não entendo a proliferação de plataformas de conversas (redes sociais, neste caso mini, ou conceptualmente especificadas). É talvez interessante o regresso a modelos 1990 tipo "mirc", dito de outro modo de mini-comunidades, mas a evolução da internet, especialmente nos últimos 3 anos, tem revelado claramente a política por trás de "dar a voz": NSA, movimentações e golpes de estado organizados pela CIA (?) (Turquia, Ucrânia), a eficácia terrífica do Estado Islâmico nas redes sociais. Nesse sentido, não é tanto uma questão de estômago, mas de ter estômago. Não é tanto, ou meramente, do que se diz mas de modelo. Ou seja, talvez nem seja apenas de estômago, mas de sistema. Isto é, estômago no conjunto (relações) holístico que é o sistema-corpo. De facto, podemos pensar em 3 objectos-momentos: o que entra (food for thought), o sistema (digestivo, que ora se torna nutritivo ou tóxico), e o que sai (e que não tem necessariamente de sair como fezes, etc, mas como todo o tipo de excreção.
18.03.2015
22h 41m
Ou seja, conversa de merda. E o estômago é que paga
18.03.2015
23h 52m
Answering the thinking belly question

Michael Levin and Tal Shomrat, biologists at Tufts University, have been studying how animals store and process information, whether it’s memories in the brain or the blueprint for developing organs in the body.

How can a worm remember things after losing its head?

“We have no idea,” Levin admitted. “What we do know is that memory can be stored outside the brain—presumably in other body cells—so that [memories] can get imprinted onto the new brain as it regenerates.”
19.03.2015
02h 23m
O meu estomago pensa, sem margem para dúvida. Além disso é um tipo emocional e conversador. Ruge como um leão quando precisa de comida e ronrona como um gatinho à vista de caviar beluga (entre outras coisas menos espetaculares). E manda-me mensagens de puro deleite se encontra outro estômago com a mesma capacidade emocional. Algumas pessoas têm estômagos compatíveis e quando se dá esse milagre à mesa, acontece qualquer coisa próxima do sexo.
19.03.2015
02h 26m
"um homem leva-se pelo estômago" diziam as avós. As mulheres davam de comer aos homens e eles comiam as mulheres... "ó estômago ó costumes" diriam os romanos (ou poderiam dizer)

19.03.2015
03h 03m
o pensamento estôgamo
19.03.2015
03h 37m
-Este tal, tem me ocupado o tempo de descanso e reflexão. Por vezes a gula impede-me de o ter nesse ambiente e devoro-o. Mas nunca o impeço de processar, respeito a sua função como ele respeita a minha. Tem carinho pelo me estômago...
Carinho a este tal. E a tantos outros que exercem a mesma função de processar, de reter o mais importante. Mas este é um pelo qual tenho muita estima.
É um agende dum correio ciclico, que carimba e retém a substancia que o corpo necessita e cola o selo da correspondencia á casa de banho: onde vou dar por mim a refletir e a descansar com o alivio muscular implicito.
Por mais gula que lhe condene ao meu esquecimento, lembro-me sempre dele quando ele me retribui ainda que por breves diarreias.
19.03.2015
05h 20m
Tenho um buraco no estômago...
19.03.2015
05h 20m
https://www.youtube.com/watch?v=b7TY9t0VBxU
19.03.2015
05h 36m
O pengamento estôma-se
19.03.2015
13h 16m
O estômago é o plano inferior. Os pensamentos elevados, a racionalidade imposta à nossa sociedade pela nossa sociedade, fazem do cérebro o plano superior. A ideia luminosa, a perfeita forma, a ode a Apolo, da forma fixa, vive na igreja do cérebro, celebrada pela imensa igreja da informação, da multidão que julga saber (e participar) mas nunca incorporizara, porque rejeitam o plano inferior, que cheira mal; que é horizontal no sentido em que todos, escatologicamente e sexualmente, estamos no mesmo plano). O cérebro escolhe, seleciona e cria hierarquias. O estômago recebe, recebe sobretudo aquilo que nos é impossível verbalizar; recebe sem poder escolher e aceita a digestão desse todo.
Saibamos nós viver na zona do diafragma.
19.03.2015
16h 00m
E os soluços?
19.03.2015
16h 37m
Os soluços são uma reação do estômago que ocorre durante o processo de incorporação - por vezes resultado de uma agressão exterior ao estômago. A reacção occorre muitas vezes entre nos músculos intercostais internos; entre as costelas e o diafragma.
Uma reação do cérebro a uma intromissão desta grandeza (quantitativamente mas também qualitivamente) resulta provavelmente em riso. Por exemplo o riso em arte está por vezes relacionado com algo que não percebemos na totalidade. Esta reação do cérebro acontece no entanto no corpo; por exemplo: dói-me a barriga de tanto rir.
19.03.2015
17h 05m
E a dor? Isso também é soluçar.
19.03.2015
20h 43m
Mas de tudo, terrível, fica um pouco,/e sob as ondas ritmadas/e sob as nuvens e os ventos/
e sob as pontes e sob os túneis/e sob as labaredas e sob o sarcasmo/e sob a gosma e sob o vômito/e sob o soluço, o cárcere, o esquecido/e sob os espetáculos e sob a morte escarlate/
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes/e sob tu mesmo e sob teus pés já duros/
e sob os gonzos da família e da classe,/fica sempre um pouco de tudo./Às vezes um botão. Às vezes um rato (De "Resíduo", Drummond de Andrade)
20.03.2015
01h 55m
O estômago é o coração do índio - Gastrite: uma epidemia silenciosa
20.03.2015
03h 56m
E os arrotos? Porque ninguém fala dos arrotos? Esses breves esvaziamentos do peito, nostálgicas reminiscências do almoço.....
20.03.2015
03h 58m
Oh como é preciso deixar os estômagos falar
20.03.2015
04h 55m
Corpinho-Intransigente
20.03.2015
18h 01m
Por vezes é preciso ter estômago. A Arte precisa de estômago - guts
20.03.2015
21h 43m
O estômago produz ideias indefesas, capazes todavia de nos revoltar os sentidos, o espírito e a leitura do real...
21.03.2015
02h 46m
O estômago sacia-se com o que lhe enfiamos dentro e ofende-se com os murros que leva - estes, vêm do exterior e não lhe chegam a tocar....
22.03.2015
16h 58m
Temos um saco vulcânico no centro do corpo.
22.03.2015
19h 19m
Poderá uma erupção rectal criar uma ilha?
22.03.2015
19h 48m
radum : mudar
22.03.2015
19h 56m
, bananas e ananás
23.03.2015
03h 13m
fruta também é pão
23.03.2015
05h 54m
O trabalho é o mal do mundo.
23.03.2015
16h 22m
Acordei com alta roeza na pança!
23.03.2015
20h 46m
apertado…o meu… estômago…carrega-me...
23.03.2015
23h 50m
O estômago é a expressão corporal do trânsito e da miscigenação, no cruzamento de tudo aquilo que ingerimos. É uma metáfora da contemporaneidade e da sua capacidade cosmopolita de assimilar as diferenças, diluindo fronteiras e convenções...
24.03.2015
04h 52m
é preciso estômago; um murro no estômago; um aperto no estômago; aquecer o estômago; artista-estômago; a metáfora da arte: a arte é a vida, a vida é a arte;
24.03.2015
04h 53m
Eructa, Maria, eructa!
24.03.2015
05h 18m
Ai larica, ai larica, pois o fumo não me mata a fome!
24.03.2015
14h 27m
o estômago é uma residência artística? e também o saco dos blogs?
24.03.2015
16h 55m
Quando dizes que o estômago pensa, falas de quê?
[When you say that a stomach thinks, what are you talking about?]
24.03.2015
16h 56m
De uma relação com o mundo, de maior sensibilidade, extensível e sem forma.
[I am talking about a relationship with the world, more sensible, extensible and formless.]
24.03.2015
16h 57m
Como se tornasses o mundo todo erógeno, tu próprio e as coisas, tudo ao mesmo tempo? Como ter prazer?
[As if you could turn the whole world erogenous, yourself and all things, all at the same time? As having pleasure?]
24.03.2015
17h 07m
Desconfias disso?
[Do you doubt it?]
24.03.2015
17h 07m
Talvez. Mas isso não é o mesmo que querer tudo? Não é querer demais?
[Perhaps. But isn't that a desire for everything? Isn't that just wanting too much?]
24.03.2015
16h 59m
É. Mas também sou só eu a dizer: "Ó mundo, vem cá! Chega aqui, querido. Já não te vejo há demasiado tempo."
[It is. But it's also just me saying: "Hey world, come here! Come closer, my dear. Long time no see."
24.03.2015
16h 59m
E ele responde-te?
[And does it answer you?]
24.03.2015
17h 00m
Sou eu que respondo por ele. Estou sempre a interrompê-lo e a dizer-lhe que pare de me tocar.
[I always vouch for it. I am always interrupting it and asking to stop touching me.]
24.03.2015
20h 13m
E se mudassemos de assunto?
25.03.2015
01h 17m
Sim
25.03.2015
02h 42m
às vezes parece que poderíamos ser dois. separados.
25.03.2015
02h 45m
depois parece inevitável entrar nele e ele em mim. engolfados um no outro como uma bola de víceras de porco.
25.03.2015
04h 51m
Vocês devem fartar-se de fazer amigos quando vão a festas!
27.03.2015
01h 47m
é-me dificil acrescentar à conversa, parece-me mais um teste à elasticidade da metáfora da digestão. Um elogio à forma como as partes ganham vida, mas uma que depende da crença de todos no objecto. Que no entanto é vago para todos projectarem nele alguma coisa, mas não sei onde se encontra a troca, ou como provocá-la com a minha contribuicao. O fragmento metafora transforma a conversa em si em fragmentos...
27.03.2015
05h 34m
Não consigo perceber bem esta ideia do pensamento-estômago, acho que não a compreendo. Estão a falar da falência da razão? Da necessidade de encontrar outros modos de pensar? Parece-me que se estamos a falar de um processo digestivo, estamos a falar do inconsciente? De uma verdade humana esquecida?
28.03.2015
20h 46m
POIS
29.03.2015
04h 53m
Como avançar então nos dias que restam?
29.03.2015
09h 56m
com a voz nas vísceras
29.03.2015
18h 30m
como os outros comendo-me. comem-me os outros desejando-me. o estômago cheio de terra.
29.03.2015
23h 42m
hmmm...voltamos
29.03.2015
23h 42m
hmmm...voltamos
29.03.2015
23h 42m
hmmm...voltamos
30.03.2015
13h 31m
hmmm... voltamos
30.03.2015
13h 32m
hmmm... voltamos
30.03.2015
13h 32m
hmmm... voltamos
30.03.2015
21h 24m
Como se diz bacalhau à bráz em esperanto? Se o meu estômago pensei, pensaria isso.
30.03.2015
21h 26m
E Hölderlin respondaria: qual é o esperanto em tempos de fome?
31.03.2015
00h 32m
poetas em tempos de indigência. para quê. sacie-se a fome com a vontade de comer.
31.03.2015
09h 18m
O estômago nunca esquece.
31.03.2015
19h 31m
mas os intestinos geram o CAOS que raramente é arte: CASO !
01.04.2015
06h 31m
there was this old woman, grey curly hair, saggy breasts, coarse voice, a chain smoker, who was the village elder. she would read the future (and sometimes the past, unforeseen) from the entrails of animals. she found that some of the secrets they held in their stomach were unfathomable so she would make up simple little stories: don't forget to owl like a wolf at the full moon otherwise your chicken won't lay any eggs; always greet the sun in the morning or risk loosing your heart in the forest, "And the fact that you move so beatifully ore or less takes care of Futurism, just as at home I never think of the Nude Descending a Staircase"
01.04.2015
06h 31m
there was this old woman, grey curly hair, saggy breasts, coarse voice, a chain smoker, who was the village elder. she would read the future (and sometimes the past, unforeseen) from the entrails of animals. she found that some of the secrets they held in their stomach were unfathomable so she would make up simple little stories: don't forget to owl like a wolf at the full moon otherwise your chicken won't lay any eggs; always greet the sun in the morning or risk loosing your heart in the forest, "And the fact that you move so beatifully ore or less takes care of Futurism, just as at home I never think of the Nude Descending a Staircase"
01.04.2015
18h 23m
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01.04.2015
18h 23m
ficou torto...

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About the project

Musa paradisiaca and the Principle of Restoration
by David Santos

Since 2010 the artistic project Musa paradisiaca creates interventions based on a discursive practice and, in their own words, on “temporary, individual and collective partnerships with entities of varying competence”. The main objective is to construct and amplify “a thinking family, revealed by many voices”. Because of this, dialog and the plural verbalization of forms, matters, symbolics or micro-narratives, constitutes the operative axis that affirms a practice based on discovery and thinking, creating conditions for the drawing of singular cosmologies, resulting from discussion and audition of objects, of themes or concepts which enable the process of relation and communication.

As a “practical philosophy” seeking the invention of a cult and a community, the project follows specific procedures and an ethics of observation towards the object in the symbolic space of art, deliberately mixing the artistic practice, its discourse and the energy associated to the production of thought. Thereby, a sensuality is enhanced, defined by a polivocal contribute of the invited narrators which establishes a parallel dialog defined by the stories of those forms and the materials under discussion.

Departing from the idea of a stomach-thought, as the core of the plot, the project presented in the context of the RAUM platform introduces a new dimension in this conversational and experimental process, brought by the opening, through the anonymity of its participants, to the discourse of the unknown narrator. Within the system of a non a priori controllable network of participants, dependent as it is of the natural and concrete temporality of the web reality, another stage of collaboration is opened, challenging RAUM’s visitors to discuss a “thought” that will not only literally, but also in analogy, pass through the “stomach” and the “digestion” process. These “thoughts” accomplish a sort of dissection, revealed in the truth of those “guts”, simultaneously obscure and transparent, especially when observed in the raw analysis of the sediment of a conversation sustained by the statement “if all may be eaten, all may be thought through the stomach”.

The proposal therefore designed as a Principle of Restoration, further assumes the status of a “first supper” while acting as a double magic of attraction, both by the act of eating together and by the challenge of the meanings in the physical and metaphorical exploration of the meal exercise. Bread will be the “object”, the element of circulation, in the real or symbolic realm, between all the participants, performing that partition, that narrative and communitarian interaction. The thought will rise from this concrete digestion seeking the definition of a formative context, within the progressive integration of the primordial food and the diverse discursive contributions it has inspired. The final conclusion is naturally dependent on either, the appetite, or the boredom of those who meet the challenge of this unique table.

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